Agora lágrimas, depois sorrisos

Será nossos momentos e fases mais dolorosos verdadeiramente ruins? Sempre estive com esse questionamento. Por muitas vezes em minha vida, meus maiores momentos de dor apenas estavam atuando para que uma apresentação maior e melhor pudesse vir. Lembro-me aos meus 12 anos. Eu havia acabado de me mudar de bairro, e isso significaria mudar de escola também. Logo, é evidente que essa mudança não foi recebida com um sorriso no rosto, senão com lágrimas e mais lágrimas e mais dias de lágrimas. Já na outra escola, com o passar do tempo, eu conheci pessoas maravilhosas. A cada dia eu me sentia bem e com a certeza que Deus tinha me colocado no lugar certo. Hoje em dia, eu olho para trás e só tenho a agradecer. Talvez naquele momento, se alguém me dissesse que seria uma das melhores coisas da minha vida, eu não acreditaria. Mas agora, vejo que ainda que o sofrimento fosse minha única estrada a percorrer, a única saída estava no fato de eu esperar, aguentar as feridas, porque havia uma porta aberta a caminho da felicidade. Vocês devem estar se perguntando porque foi tão boa essa simples mudança de colégio. Foi boa porque simplesmente eu conheci duas de minhas melhores amigas, que estão comigo até hoje, passei os momentos mais marcantes e engraçados. E o melhor de tudo, expandi meu número de amizade, porque pude manter contato com minhas outras amigas (antigo colégio). Mas enfim, isso foi a MUITO tempo. Agora estamos em 2013, já acabei até meu ensino médio. Mas ainda sim, essa e outras histórias do passado, me fazem recordar que ainda que o cenário e a peça seja diferente, a essência da história sempre se repete. Sofremos, pensamos ser o pior ou talvez o fim. Mas bem lá na frente, descobrimos que ainda não havíamos aberto o presente todo. Deus sempre deixa uma luz surpresa, para que possa iluminar nossa escuridão no momento certo.